Renzi, que obteve uma grande vitória em dezembro nas primárias do PD, assumiu o governo italiano no lugar do correligionário Enrico Letta, forçado a renunciar ao cargo após pressão dos colegas do partido, depois de passar 10 meses no poder com a promessa, não cumprida, de tirar o país da crise política e econômica na qual está imersa. O encontro entre os dois líderes de centro-esquerda foi gélido, demonstrando um mal-estar no partido.
Renzi nunca ocupou um cargo parlamentar, tampouco disputou antes uma eleição em nível nacional, mas é considerado um político de estilo ativo e reformador. Tido como ambicioso e com “fome de poder”, ele promete levar adiante a reforma eleitoral e constitucional, além de ampliar o mercado de trabalho e mudar o sistema de impostos nos próximos meses.
A lista de ministros escolhida por ele também é inovadora. Pela primeira vez na história daquele país, metade dos cargos ministeriais será ocupado por mulheres.
Entre os nomes de maior peso estão Angelino Alfano, chefe da Nova Centro-Direita (NCD), cujos senadores são essenciais para a sobrevivência do governo. Ele foi confirmado para a pasta do Interior, enquanto Pier Carlo Padoan foi nomeado para o Ministério da Economia e das Finanças..