"A todos na Ucrânia, a América está com vocês", disse McCain. "O mundo livre está com você, a América está com você, eu estou com você. A Ucrânia fará a Europa melhor e a Europa fará a Ucrânia melhor", discursou.
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Pelo menos 200 mil opositores ucranianos reunidos para protesto em KievProcurador ucraniano anuncia prisão de servidores de alto escalão do governoEssas foram as declarações mais rígidas da comissão desde que a Ucrânia desistiu de assinar o acordo, dizendo que não estava pronta para isso. Mesmo diante da frustração, as autoridades da União Europeia vinham dizendo que a proposta de um acordo bilateral permanecia na mesa e que desejavam ver o país na Europa.
Nesta semana, diante do aumento dos protestos que representam uma séria ameaça à liderança do presidente, autoridades da Ucrânia retomaram as conversas com a União Europeia sobre a assinatura do acordo. O vice-primeiro-ministro afirmou na quinta-feira que a Ucrânia iria assinar o acordo em breve, assim que algumas questões fossem trabalhadas.
O presidente da Ucrânia voltou atrás da assinatura do acordo, argumentando que a União Europeia não está oferecendo a compensação adequada para perdas que potencialmente o país terá na relação comercial com a Rússia. A Rússia, que controla o país por séculos, quer que a Ucrânia integre uma união alfandegária, análoga à europeia, que inclui também o Casaquistão e a Bielorrússia. A oposição argumento que tal acordo irá reconstituir a União Soviética.