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Estado de Minas

Canadá desmantela rede mundial de pedofilia; 348 pessoas presas


postado em 14/11/2013 22:40

A polícia canadense anunciou nesta quinta-feira à noite ter desmantelado uma vasta rede de pedofilia internacional, ao término de uma investigação envolvendo pelo menos 348 pessoas ao redor do mundo, incluindo padres, professores, policiais, médicos e enfermeiras.

A investigação em quase 50 países levou à prisão de seis autoridades públicas (policiais ou juízes), nove religiosos, 40 profissionais do ensino, três famílias de acolhimento e nove médicos e enfermeiras.

Dos 348 detidos, 108 foram Canadá, 76 nos Estados Unidos, e 164 em outros países, como Brasil, Suécia, Noruega, Espanha, Irlanda, Grécia, Japão, Argentina, Austrália e África do Sul - revelou a polícia de Toronto.

Na investigação aberta em 2010, a polícia prendeu um morador de Toronto em maio passado, apresentado como o cérebro da rede. Ele foi acusado de compartilhar conteúdos de caráter pedófilo.

A inspetora Joanna Beaven-Desjardins explicou que, em outubro de 2010, seu serviço de luta contra a exploração sexual infantil entrou em "contato com um homem na Internet que compartilhava imagens de crianças pequenas vítimas de abusos sexuais".

Ao todo, 386 vítimas menores foram "tiradas das exploração sexual", mas "suas vidas foram transformadas para sempre", declarou o inspetor-assistente Gerald O'Farell.

Um canadense de 42 anos, contra quem pesam 11 acusações, abriu em Ontário um "site", a partir do qual ele vendia e divulgada fotos e vídeos de atos sexuais entre adultos e crianças.

"Os agentes encontraram milhares de imagens e de vídeos, mostrando atos sexuais horríveis com crianças muito novas", afirmou Joanna Beaven-Desjardins, em uma entrevista coletiva.

Os investigadores também conseguiram acessar um volume significativo de arquivos nos computadores da empresa do suspeito, atingindo 45 terabytes. A receita gerada por essa empresa passava de US$ 4 milhões.

"É a primeira vez, no Canadá, que uma pessoa é acusada de fazer parte de uma organização criminosa em relação à pornografia juvenil", declarou a inspetora.

A polícia informou que o suspeito pagava adultos para filmar cenas pedófilas no Leste Europeu antes de comercializá-las em sua página na Internet.

Para Gerald O'Farrell, a cooperação policial internacional é o meio mais seguro para "identificar, rastrear e combater os que exploram crianças sexualmente".

O inspetor-assistente deu alguns exemplos das pessoas investigadas.

Entre elas, há um advogado que também é treinador de um time juvenil de beisebol no estado de Washington, no noroeste dos Estados Unidos. Esse homem admitiu ter produzido mais de 500 vídeos com crianças de menos de 16 anos.

Em outro caso, um educador do Maternal que trabalhava no Japão também se declarou culpado pela produção de material de teor pedófilo.

Os investigadores mencionaram ainda o caso de um oficial de polícia do Texas.


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