Advogados do parceiro do jornalista norte-americano Glenn Greenwald contestaram na corte suprema britânica nesta quarta-feira a legalidade de sua recente detenção no aeroporto de Heathrow, em Londres, com o argumento de que o uso pela polícia de poderes de combate ao terrorismo violou os direitos fundamentais de seu cliente.
Em agosto, o parceiro de Greenwald, David Miranda, um universitário brasileiro de 28 anos, foi detido e questionado no Heathrow por quase nove horas por supostos crimes terroristas. Na ocasião, Miranda viajava para o Brasil após visitar a Alemanha, onde havia se encontrado com Laura Poitras, uma cinegrafista norte-americana que trabalhou com Greenwald nas matéria sobre a NSA.