Jornal Estado de Minas

Mãe reconhece filha trocada no hospital ao vê-la na fila para uma consulta

María Lorena Gerbeno e Veronica Tejada carregam as verdadeiras filhas - Foto: Reprodução / Clarín / Carlos Vargas

Depois de quase três semanas, duas mães argentinas finalmente carregam as verdadeiras filhas, que foram trocadas após o parto. A advogada argentina María Lorena Gerbeno, de 37 anos, já estava desconfiada de que tivera a filha trocada ao nascer, ela estava na sala de espera para a retirada dos pontos da cesariana quando reconheceu a filha nos braços de outra mulher. "Acreditei que aquela era minha filha: tinha o peso que ela deveria ter; tinha icterícia como tiveram meus outros dois filhos; e quando a vi era parecida com eles quando eram bebês. Nesse dia, quando acordei de tarde, me levantei chorando, angustiada, sabia que era minha filha e que eu não a tinha em meus braços", contou Lorena ao jornal Clárin.


A suspeita fez com que ela e a outra família realizassem um exame de DNA, 15 dias depois do nascimento. Só depois de 20 dias foi confirmada a troca das crianças e as mães puderam ficar com as verdadeiras filhas.
Segundo a advogada, a troca ocorreu logo após o parto, no dia 30 de setembro. Quando foi amamentar a filha pela primeira vez, a criança levada até ela pesava 3,8 quilos, 700 gramas acima do que foi informado quando o bebê nasceu. O parto havia sido realizado no Sanatório Argentino, um hospital particular na cidade de San Juan, no noroeste da Argentina.

A filha de Lorena estava com Veronica Tejada, que relatou não haver desconfiado da troca e que durante 20 dias viveu feliz ao lado da menina que acreditava ser sua e que a descoberta foi um forte golpe emocional.

As famílias aguardam para entrar na justiça contra o hospital, que reconheceu o erro, mas antes disso pretendem aproveitar as filhas depois de tanta preocupação.