Mulheres repetiam "Estados Unidos, que vergonha", com o rosto pintado nas cores da bandeira síria.
"É um dia de vitória para a opinião pública britânica, que se impôs sobre os que desejam a guerra", disse a à multidão o ex-deputado trabalhista Tony Benn.
"As armas químicas são armas horríveis, mas se pensamos nos milhares de pessoas que os soldados britânicos e americanos mataram no Afeganistão e no Iraque, compreendemos que não é certo que outra guerra resolverá o problema", avaliou.
"Queremos enviar um sinal aos Estados Unidos: milhões de pessoas no mundo se opõem a qualquer ação unilateral", disse à AFP o militante de direitos humanos, Peter Tatchell.
"Tínhamos informações falsas quando ocorreu a guerra no Iraque, de parte do (ex-secretário de Estado americano) Colin Powell, hoje é a mesma história com as armas químicas. Não sabemos se foram utilizadas pelas forças do governo sírio", disse o aposentado Edmond Furse.