Jornal Estado de Minas

Brasil não apoia ação militar na Síria sem aval da ONU

AFP

O Brasil não apoiará uma intervenção militar na Síria sem o aval do Conselho de Segurança das Nações Unidas, afirmou nesta quarta-feira o chanceler Luiz Alberto Figueiredo.

"A posição do governo brasileiro é, e sempre foi, a de considerar uma intervenção armada que não seja feita ao abrigo de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU como uma violação ao direito internacional e à Carta da ONU", declarou o ministro, citado pela imprensa brasileira.

Figueiredo destacou que o uso de armas químicas na Síria é "intolerável", mas pediu que se espere os resultados de uma investigação da ONU sobre o caso.

Nesta quarta-feira, os membros permanentes do Conselho de Segurança não conseguiram chegar a um acordo sobre a proposta de resolução britânica que justificava uma intervenção militar na Síria.

Londres garantiu que não haverá ataque antes que se conheçam os resultados da investigação da ONU sobre a utilização de armas químicas na Síria.

O regime sírio, com uma atitude desafiadora, previu nesta quarta-feira por meio de seu premier, Wael al Halqi, que a Síria será "o cemitério dos invasores".