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Egito: polícia autorizada a disparar contra manifestantes que atacarem bens públicosNovo presidente do Irã adverte Egito contra repressãoSobe para 525 número de mortos em conflitos no EgitoEgito fecha passagem de Rafah, na fronteira com GazaApós ter comprado o Olympic Group, principal fabricante de aparelhos eletrodomésticos no Egito, em 2011, a companhia sueca tem cerca de 10 fábricas localizadas nas proximidades do Cairo que fazem máquinas de lavar, geladeiras e outros equipamentos. A grande maioria dos 6.800 funcionários da Electrolux no Egito é composta por moradores locais. Com o surgimento da renovada violência no Egito em julho, a Electrolux retirou temporariamente seus funcionários expatriados do país. Os funcionários retornaram ao Egito após uma semana e a companhia disse que está monitorando agora a situação para seus empregados.
A fabricante de cerveja holandesa Heineken, que opera no Egito sob a subsidiária Al Ahram Beverages, ou ABC, disse que sua principal fábrica no Cairo está operando com capacidade limitada. O escritório principal da unidade foi fechado em meio à violência e os funcionários foram aconselhados a ficarem em casa até que a situação se torne mais clara.
A provedora de rede móveis sueca Ericsson, que fornece equipamentos de telecomunicações para a Vodafone Egypt e para a Etisalat Egypt, entre outras, disse que impôs restrições de viagens para seus 700 funcionários no Egito, dos quais 60 são expatriados.
A empresa anglo-holandesa Royal Dutch Shell afirmou que fechou seus escritórios no Egito nesta semana e restringiu as viagens de negócios no país para garantir a segurança de seus funcionários. A Shell tem várias joint venture e negócios no Egito, incluindo participações nas concessões de petróleo e de produção de gás e concessões de exploração no deserto ocidental e no Delta do Nilo.
A General Motors disse que suspendeu a produção e fechou uma unidade de montagem fora do Cairo, devido à violência. A montadora emprega mais de 1.400 pessoas no país.
A fornecedora alemã Leoni, que faz conjuntos de cabos e sistemas elétricos para a indústria automobilística, diz que suas operações no Egito foram afetadas. A empresa emprega 3,7 mil funcionários no Cairo e reduziu o número de turno de três para dois para cumprir o toque de recolher da cidade, mas também o transporte foi interrompido e os empregados do porto não estão acessíveis. "A situação tem consequências para nós, mas felizmente não são graves consequências", disse um porta-voz da companhia.
Com muitas empresas no Egito agora enfrentando obstáculos após a destituição do presidente Mohammed Mursi no início de julho, a economia já frágil do Egito deverá ser afetada. A Capital Economics, uma consultoria de pesquisa econômica com sede em Londres, disse que a economia egípcia parece ter diminuído nos últimos meses e o impacto da recente turbulência significa que o terceiro trimestre pode ser ainda mais fraco. "O crescimento é lento, o desemprego é alto e o déficit fiscal está cada vez maior", disse a empresa de pesquisa em um relatório. Fonte: Dow Jones Newswires.