Uma organização internacional que reúne editores de meios de comunicação de todo o mundo pediu neste domingo que o governo da China liberte os jornalistas detidos no país e o fim dos ataques à liberdade de imprensa.
A Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA), reunida na Tailândia em seu congresso anual, adotou uma resolução na qual pede a libertação de todos os jornalistas detidos na China "sem uma acusação".
Entre estes jornalistas prisioneiros encontra-se Shi Tao, detido desde 2004 e condenado a 10 anos de prisão.
A resolução também convocou "as autoridades chinesas a reconhecer que uma imprensa livre ajuda a promover uma sociedade mais próspera, igualitária e justa".
O texto pede que o governo "cesse com suas perseguições aos cibercidadãos e blogueiros, que todos os dias são alvo da repressão".
Pelo menos 32 jornalistas estão detidos em prisões chinesas, segundo a entidade.
A WAN-IFRA representa mais de 18.000 publicações, 15.000 páginas informativas na web e mais de 3.000 empresas em 120 países.