O Banco da Inglaterra (BoE) destacou nesta quarta-feira que o crescimento da economia britânica continua "frágil e irregular", mas deve ganhar força durante o ano, mais que o previsto, no relatório trimestral sobre as perspectivas econômicas do país.
Segundo o BoE, o crescimento será respaldado nos próximos meses pelas compras de ativos já efetuadas e pelas medidas de ajuda ao crédito instauradas pelo governo britânico, mas "o principal risco para a recuperação continua vindo do exterior", em particular da crise econômica persistente na Eurozona.
"Há mudanças bem-vindas nas perspectivas da economia", afirmou o presidente do BoE, Mervyn King, que conclui o segundo mandato à frente da instituição em junho.
O Reino Unido evitou uma terceira recessão desde a crise financeira de 2008 ao registrar um crescimento de 0,3% no primeiro trimestre de 2013, o que atenuou a pressão sobre o BoE para que estimule o crescimento.
Segundo o BoE, o crescimento deve continuar no segundo trimestre de 2013.
Mas como no relatório anterior, o banco considera que o crescimento continuará "frágil" e "abaixo do nível de antes da crise durante quase um ano".
O crescimento não deve retornar 2% antes de 2014.