No avião estavam a maioria dos tripulantes argentinos do navio, assim como oficiais do Chile, Paraguai, Brasil, Equador e Venezuela, convidados para a viagem de instrução.
Esposas com seus filhos e demais familiares dos marinheiros, com cartazes de boas-vindas, lotaram o aeroporto de Ezeiza, o principal da Argentina, para receber os parentes.
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Argentina troca chefe da Marinha após apreensão de navio em GanaSenado argentino aprova orçamento de 2013O fundo NML Capital, com sede nas Ilhas Caimã, se negou a entrar no acordo envolvendo pagamentos que a Argentina realizou entre 2005 e 2010 de cerca de 100 bilhões de dólares de dívida em "default", que teve a adesão de 93% dos credores.
Segundo um advogado do NML, a fragata 'Libertad' poderá ser liberada na quinta-feira se a Argentina pagar uma fiança de 20 milhões de dólares.
O governo da presidente Cristina Kirchner reiterou que não negociará com o grupo.
Na véspera, o chanceler argentino Héctor Timerman reivindicou na ONU a libertação da fragata, denunciando a ação ilegal ao Conselho de Segurança e ao secretário-geral Ban Ki-moon.
Timerman se reuniu em Nova York com o presidente do Conselho de Segurança da ONU, o embaixador guatemalteco Gert Rosenthal, com Ban Ki-moon e com o presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Vuk Jeremic, além da secretária-geral assistente para assuntos legais, Patricia O'Brien.
O governo argentino pediu a aplicação de um princípio de 1926 segundo o qual "os navios de guerra têm imunidade frente a todo tipo de ações entre particulares, ou um indivíduo e um Estado ou entre Estados", como lembrou Timerman.
A Argentina apelou na segunda-feira da decisão do juiz de Gana de reter a embarcação e alertou que se reservava o direito de recorrer aos tribunais internacionais, já que o caso é uma violação de uma convenção assinada tanto pela Argentina como pela República de Gana.