"Eu não quero prejudicar a investigação, mas o fato é que não podemos separar os crimes de ontem da revelação sobre explosões que poderiam ocorrer", citou Mikati, em uma entrevista coletiva, após reunião de emergência de seu gabinete.
Os dois países compartilham laços políticos e também sectários, o que, usualmente, faz com que os eventos em uma fronteira ecoem na outra. A oposição no Líbano é um bloco contrário à Síria, enquanto o primeiro-ministro e boa parte do governo são vistos como favoráveis ao país vizinho.
Mikati também citou que colocou seu cargo à disposição depois dos atentados da sexta-feira, mas o presidente Michel Suleiman pediu a ele para não gerar mais incerteza no país. Mikati está enfrentando pressões políticas profundas de seus oponentes depois do ataque.