"Emmanuelle", o fenômeno que seduziu uma geração
Jaeckin então produziu "A história de O" e, novamente com Sylvia Kristel, "O Amante de Lady Chatterley". Foi Pierre Bachelet, autor da trilha sonora de "Bronzeados", que compôs a música tema.
"Emmanuelle" também marcou a estreia da francesa Christine Boisson no cinema, e ela aparece no papel de Marie-Ange, uma menina bastante atrevida. O francês Alain Cuny concordou em participar do filme na condição de que seu nome passasse desapercebido nos créditos. Mas, com a explosão e sucesso do filme, o ator acabou protestando porque seu nome não estava em destaque.
Durante sua passagem pela comissão de censura em 1974, o filme foi obrigado sofrer certos cortes. Mas, com a morte do presidente francês Georges Pompidou, um novo secretário de Estado da Cultura, Michel Guy, foi nomeado e permitiu que o filme chegasse na íntegra aos cinemas.
Na estreia do filme, Sylvia Kristel foi, entre outros insultos, tratada como vadia e submetida a todos os tipos de rumores, como a história de que mantinha um romance com o presidente Valéry Giscard d'Estaing.
"É mentira. Além disso, eu era 100% Mitterrand", protestou a atriz.
Após este sucesso, o seu nome ficou ligado à saga erótica de quatro outros filmes.
Vários filmes inspirado por "Emmanuelle" surgiram em seguida.