Em Nassiriah, ao sul de Bagdá, uma bomba colocada num carro estacionado perto do consulado da França explodiu. Segundo as autoridades, uma pessoa morreu e outra ficou ferida. De acordo com uma fonte diplomática francesa, o cônsul honorário não se encontrava no local.
O atentado mais violento aconteceu no início da manhã deste domingo em um mercado próximo ao mausoléu do imã xiita Ali al Sharki, sul do país, onde explodiram dois carros-bomba. O primeiro explodiu o mercado lotado de pessoas e o segundo quando começaram a chegar as equipes de socorro.
No sábado à noite, desconhecidos abriram fogo contra soldados num posto militar perto de Balad, norte de Bagdá. Quando chegaram os reforços ao lugar, uma bomba colocada à beira da estrada explodiu. No total, 11 soldados morreram e oito ficaram feridos, segundo fontes militares.
Outra bomba explodiu perto de Kirkuk, norte do país, no estacionamento da sede da empresa petroleira pública iraquiana North Oil Company, a companhia encarregada da exploração de hidrocarbonetos na região.
Sete pessoas morreram e 17 ficaram feridas, segundo a polícia. As vítimas formavam uma fila no estacionamento na esperança de serem contratadas pela unidade de proteção das instalações da North Oil Company.
O centro de Kirkuk também foi cenário de dois atentados, com três mortos e mais de 70 feridos, segundo a polícia. Um correspondente da AFP viu inúmeros carros destruídos e prédios atingidos pelo impacto das explosões.
A onda de atentados deste domingo ainda não foi reivindicada, mas a Al-Qaeda no Iraque afirmou que queria reconquistar o território perdido.
Também houve ataques mortíferos no oeste de Kirkuk, Tuz Jurmatu, Tal Afar, Samarra, Taji e Baquba.
Em Basra, a grande cidade do sul do país, que não costuma ser atingida pela violência, três pessoas morreram e 20 ficaram feridas na explosão de um carro-bomba.
Apesar de o número de ataques ter diminuído consideravelmente em relação ao período 2006-2007, eles continuam sendo frequentes no Iraque, imerso há vários meses numa crise agravada pelas tensões religiosas.