"Estamos cientes da expressão de choque e tristeza do presidente (da África do Sul, Jacob) Zuma, dos depoimentos de outros líderes sul-africanos sobre esses eventos, e de suas tentativas de encontrar uma solução para esta situação sem mais derramamento de sangue", acrescentou Earnest na coletiva de imprensa diária da Casa Branca.
"Estamos confiantes de que o governo sul-africano vai investigar as circunstâncias deste caso e, como sempre, incentivamos todas as partes a encontrar uma solução pacífica" para a atual crise, concluiu.
Trinta e quatro mineiros grevistas foram mortos na quinta-feira na mina de platina Lonmin, em Marikana (norte), depois que, segundo a polícia, eles atacaram as forças de ordem, que se defenderam abrindo fogo. A polícia disparou em legítima defesa, assegurou o chefe da Polícia Nacional, Phiyega Riah.
Setenta e oito pessoas ficaram feridas e 259 foram presas. "Estamos chocados e tristes com esta violência sem sentido. Nós acreditamos que há espaço suficiente no nosso sistema democrático para que as disputas sejam resolvidas através do diálogo, sem violação da lei e sem violência", disse o presidente Zuma.