Satarov, que em 1964 declarou-se profeta, impôs aos membros da seita uma vida reclusa, proibindo-os de sair do refúgio, exceto para emergências, para levar crianças à escola ou para tratamento médico em hospitais, informou o ministério.
O refúgio, construído em forma de labirinto, incluía pequenas células de 2x3 metros, "onde as crianças viviam em condições insalubres, sem ar fresco", indicou. Todas as crianças encontradas no local foram hospitalizadas.
O caso provocou uma enorme curiosidade, sobretudo para entender como a seita conseguiu sobreviver por 10 anos sem jamais ter chamado a atenção da polícia. A justiça já prepara um processo contra Satarov e contra vários dos adultos envolvidos por negligência em sua responsabilidade com o bem-estar das crianças.
Asista o vídeo do momento das prisões: