Há 20 anos, a máfia siciliana detonou 500 quilos de dinamite na passagem do carro do juiz Falcone por uma estrada entre o aeroporto de Palermo e o centro da cidade.
A polícia local chegou a informar a morte de uma segunda aluna, mas o hospital que operou a adolescente desmentiu a notícia. De acordo com fontes médicas, a jovem está em situação grave, mas estável.
Além da jovem estado gravíssimo, três sofreram queimaduras em todo o corpo e uma corre o risco de ter as pernas amputadas, segundo os médicos.
O ataque aconteceu às 7H45 (2H45 de Brasília) na entrada da escola Francesa Morvillo Falcone, nome da esposa do célebre juiz antimáfia Giovanni Falcone, no momento em que os alunos chegavam à escola, que funciona nas manhãs de sábados como a maioria dos colégios na Itália.
O artefato explosivo, de fabricação caseira, estava formado por três botijões de gás conectadas entre si, colocado em um muro próximo da entrada da escola, segundo os primeiros elementos da investigação.
A escola profissional tem 600 alunos, a grande maioria meninas, e forma sobretudo jovens para o mundo da moda.
O diretor Angelo Rampino afirmou que o atentado pretendia matar porque as jovens entravam na escola no momento.
"Se tivesse acontecido às 7H30 não teria provocado consequências", disse.