Uma quantidade não informada deste combustível foi liberado nas águas antárticas, segundo a expedição binacional.
"Nove homens da Armada do Chile e da Marinha do Brasil entraram nas águas antárticas para verificar os níveis de contaminação na área onde está afundado o iate brasileiro", destacou a Marinha chilena em um comunicado.
Nessa expedição "se confirmou um vazamento de combustível diesel proveniente dos tanques da embarcação, que armazenam um total aproximado de 8.000 litros. Além disso, foram retirados os resíduos sólidos produtos do naufrágio, como tonéis de benzina vazios, flutuadores e cilindros de gás que estavam presos no gelo", acrescentou o texto.
Os homens tentam selar os tanques para evitar que o diesel continue vazando, explicou o capitão de fragata Eduardo Rubillar à Televisão Nacional do Chile. "A ideia é trazer o iate à tona e selar seus tanques", disse Rubillar.
O iate naufragou em 7 de abril passado, devido a uma compressão do gelo e das condições climáticas adversas.
A embarcação levava quatro brasileiros que faziam um documentário sobre a navegação e a paisagem da Antártica, e que foram resgatados três dias depois do naufrágio pelo pessoal militar de uma base antártica chilena, situada 1.200 km ao sul do continente americano.