Os opositores sírios acusam o governo de Bashar Al-Assad de ter provocado as explosões para impedir que a população compareça ao funeral de nove manifestantes mortos na sexta-feira em Damasco, atingidos por tiros disparados pelas forças de segurança.
O Conselho Nacional Sírio (CNS), principal força da oposição, pediu aos observadores da ONU que compareçam aos pontos de Damasco que receberão os funerais dos militantes. "As cerimônias mostrarão ao regime que Damasco não é uma cidade neutra, como quer fazer acreditar", afirmou uma fonte do CNS. Vinte e nove civis morreram na sexta-feira em ações das forças de segurança em toda a Síria, apesar da presença dos observadores internacionais.