Estas também são as primeiras eleições em nível nacional desde a reeleição de Ahmadinejad, que foi seguida pelos protestos da oposição, que garantia que houve fraude, e de uma sangrenta repressão por parte do regime.
O aspecto mais importante da eleição será a participação, que o regime espera que seja elevada em um contexto de pressão internacional crescente sobre o país por seu programa nuclear.
Os principais dirigentes e a imprensa oficial convocaram uma participação em massa, apresentada como uma resposta às ameaças militares israelenses e aos esforços dos ocidentais para estrangular o Irã através de sanções econômicas e financeiras.
Indo votar, a população "dará uma bofetada nas potências hegemônicas" e "mostrará sua determinação de resistir ao inimigo", afirmou o Guia Supremo, o aiatolá Ali Khamenei.
A participação nas legislativas oscila tradicionalmente entre 50% e 70%, e foi de 55,4% nas últimas eleições em 2008, segundo os números oficiais.
Diante da falta de pesquisas confiáveis, várias autoridades previram uma participação superior a 60% nesta sexta-feira. A campanha oficial ignorou em geral as questões econômicas e sociais, apesar de uma inflação superior a 20% e de um desemprego estimado oficialmente em 12%.
A votação será realizada durante todo o dia nas cerca de 47 mil urnas instaladas no país. Os resultados serão divulgados em dois ou três dias, segundo o ministério do Interior.