Papandreou defendeu as medidas de austeridade apesar de grande parte de seus colegas de partido atribuírem o aprofundamento da recessão econômica da Grécia à aceitação dos termos impostos pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca de um outro pacote de resgate liberado há quase dois anos.
"As receitas dos primeiro e segundo programas não estavam certas ou erradas. Elas eram as únicas soluções disponíveis para o país claramente sob circunstâncias muito difíceis", declarou o ex-chefe de governo.
Papandreou advertiu ainda para o "caos" e a "catástrofe" que, segundo ele, tomariam conta da Grécia em caso de default. "O caminho é difícil, mas a alternativa a ele seria simplesmente um pesadelo", afirmou.