Um monge tibetano faleceu em um ato de imolação com fogo na região noroeste da China no fim de semana, anunciou a agência estatal Xinhua, o que eleva a 15 o número de pessoas que cometeram suicídio em sinal de protesto nas regiões do Tibete em menos de um ano.
Nyage Sonamdrugyu, 40 anos, ateou fogo ao corpo no domingo em Qinghai, segundo a agência. Este foi o primeiro caso de imolação registrado nesta província.
A China anunciou no domingo a morte de outro religioso, em um ato similar, perto do mosteiro de Kirti (província de Sichuan, sudoeste).
De acordo com as ONGs, os suicídios públicos ilustram o desespero dos monges com a repressão religiosa e cultural exercida por Pequim nas regiões tibetanas.