O regime sírio tem sido alvo de críticas de várias entidades devido à crescente onda de violência no país.
Ontem, os Estados Unidos manifestaram-se "extremamente preocupados" com as informações da oposição síria que dão conta de que o governo sírio prepara um "ataque em grande escala" à cidade de Homs, onde
morreram pelo menos 18 pessoas.
O Conselho Nacional Sírio alertou que tropas e veículos do presidente Bashar al-Assad rodearam Homs e avisaram uma iminente "invasão" da cidade, que poderá acabar em "massacre".
Homs, um dos principais bastiões da oposição síria, foi alvo de crimes contra a humanidade desde que começou em meados de março a revolta popular contra o presidente Al-Assad, segundo a organização internacional Human Rights Watch.
A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Victoria Nuland, realçou a necessidade de o regime sírio cumprir a petição da Liga Árabe de autorizar o acesso de observadores internacionais e de jornalistas.
Ao todo, pelo menos 32 pessoas morreram ontem na Síria, incluindo sete crianças e quatro soldados desertores, durante a repressão por parte das forças de segurança das manifestações contra o regime de Basharal-Assad, de acordo com a oposição.