A campanha eleitoral no Egito está marcada por protestos, que começaram no dia 19 e que se estendem a várias cidades. Os manifestantes defendem o fim do governo militar, que assumiu o poder em fevereiro depois que o então presidente Hosni Mubarak renunciou, a realização de eleições presidenciais imediatas e a adoção de medidas democráticas.
Porém, o Supremo Conselho das Forças Armadas do Egito informou que as eleições presidenciais só serão realizadas em 2012 – provavelmente até junho do próximo ano. Também negou a possibilidade de abrir mão do poder e anunciou que considera os protestos um desserviço. Nos últimos 11 dias, 40 pessoas morreram e mais de 2 mil ficaram feridas em manifestações no país.