"Não há alternativa ao diálogo", disse, declarando-se "determinado" a favorecer o diálogo tendo em vista "uma transição legítima, democrática e pacífica segundo a Constituição".
Em seu discurso publicado neste sábado pela imprensa oficial iemenita, Saleh, cujo mandato termina em 2013, acusou a oposição de bloquear a solução à crise "provocada por algumas das partes que querem tomar o poder por meios ilegítimos".
Saleh, no poder há 33 anos, enfrenta desde janeiro um movimento de protesto que o acusa de corrupção e nepotismo. Saleh se recusou a assinar o plano do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), que prevê sua saída do cargo em troca de imunidade.
O presidente iemenita prometeu em várias ocasiões assinar o plano e deixar o poder.
O Conselho de Segurança da ONU adotou em 21 de outubro uma resolução na qual pede que Saleh assine o plano do CCG e na qual lamenta "a morte de centenas de pessoas, essencialmente civis".