A jovem, hoje com 23 anos, disse no programa "Today" da rede NBC que as surras ocorriam de "forma habitual" e por isto decidiu gravá-las. "Coloquei minha câmera de vídeo no armário e a escondi. Aproximadamente meia hora após preparar a câmera ocorreu a surra. Foi incrível gravar uma coisa assim".
O vídeo provocou indignação nos Estados Unidos, onde o castigo corporal - ilegal na maior parte da Europa - é permitido dentro de casa nos 50 estados. A gravação mostra William Adams - agora sob investigação policial - batendo repetidamente com o cinto na filha, e também se vê a mãe golpeando a jovem, uma vez.
Em entrevista à TV local KZTV em Rockport, Texas, o juiz Adams admitiu que é o homem que aparece no vídeo, mas estimou que sua conduta "não foi tão má como parece na gravação". Ao explicar a decisão de só mostrar o vídeo agora, após sete anos, Hillary Adams disse que "esperar até hoje (...) me permitiu distanciar-me das consequências".
Sobre seu pai, disse acreditar "que já foi castigado o suficiente apenas por ver isto publicado, mas ele realmente precisa de ajuda e reabilitação, necessitamos de um terapêuta ou algo assim".