Na semana passada, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, por unanimidade, a resolução que põe fim à autorização para o uso de forças militares na Líbia. A decisão foi tomada apesar dos pedidos do governo de transição líbio para que a missão seja prolongada por mais um mês.
Desde março, as tropas estrangeiras da Otan estão na Líbia. Sob a liderança dos norte-americanos, franceses, italianos e britânicos, os militares disseram que a missão deles era proteger os civis ameaçados pelas forças de Muammar Khadafi, ex-presidente líbio morto no último dia 20. No entanto, há relatos de que houve bombardeios e troca de tiros constantes.
O governo da presidenta Dilma Rousseff se absteve de apoiar a intervenção militar na Líbia. Para as autoridades brasileiras, o ideal é buscar a paz por meio do diálogo e da negociação.