Nessa terça, as principais ruas de Santiago, a capital chilena, foram tomadas por barricadas e um ônibus foi queimado em uma das avenidas da cidade. Policiais usaram gás lacrimogêneo e jatos de água para conter os manifestantes. Os estudantes reagiram, atirando coquetéis molotov contra a polícia.
O ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter, disse que a Lei de Segurança do Estado será utilizada para impor penas mais duras aos manifestantes que atearam fogo a ônibus. Um grupo usou máscaras para cobrir o rosto.
Nos últimos meses, o governo do presidente Sebastián Piñera apresentou propostas de reforma da educação. As sugestões foram rechaçadas pelos estudantes e professores. A principal reivindicação é a gratuidade do ensino superior no país – atualmente, as universidades chilenas são todas privadas.