Enquanto isso, a polícia em Berlim, onde quase 10 mil pessoas participaram de protestos ontem, informou que impediu com sucesso os manifestantes de acampar na frente do Reichstag, sede do parlamento alemão. Houve algumas prisões e policiais ficaram feridos em pequenos confrontos, afirmou a porta-voz da polícia.
Uma nova manifestação é planejada para hoje na frente do ícone da capital, o portal de Brandenburgo, de acordo com autoridades.
Max Bank, do movimento antiglobalização Attac, afirmou que a onda de protestos estava apenas começando. As manifestações são "um claro sinal de que as pessoas querem mais democracia", declarou ele à estação de rádio alemã MDR Info. "O poder dos bancos deve ser quebrado. As pessoas não querem mais ser direcionadas pelos mercados financeiros e os políticos devem perceber isso", disse. "Nós vimos o começo do movimento. Isso não significa que não veremos mais nas próximas semanas."
O Attac revelou que cerca de 40 mil pessoas tomaram as ruas na Alemanha, como parte do dia global de protestos que contagiou 951 cidades em 80 países e gerou violentos confrontos em Nova York e Roma. As informações são da Dow Jones. (Gabriela Mello)