"Cerca de 200 salafistas, que se uniram a por volta de cem pessoas, foram até a Nessma para atacar a rede. As forças de segurança intervieram e dispersaram os agressores", afirmou à AFP o porta-voz de Interior, Hishem Medeb, que indicou dezenas de detenções.
"Depois da apresentação de Persépolis, na sexta-feira houve convocações no Facebook para queimar a Nessma e matar os jornalistas", contou Karoui.
"Estamos acostumados às ameaças, mas o grave é que desta passaram à ação. A Nessma é a rede moderna do Magreb, não nos deixaremos intimidar e continuaremos exibindo os filmes que quisermos. Não derrubaram uma ditadura para voltar a outra", declarou.
O ataque dos salafistas em Túnis ocorre no dia seguinte a uma invasão de homens armados à Faculdade de Letras de Susa (sul) depois que foi rejeitada a matrícula de uma estudante vestindo niqab.