Ativista disseram que há centenas de soldado que desertaram em Rastan e em outras áreas nas proximidades de Homs. A rede Comitês de Coordenação Locais e o Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres, disseram que um tenente desertor morreu nos confrontos desta quarta-feira.
A cidade, reduto de dissidentes contra o regime autocrático de Assad, testemunhou alguns dos maiores protestos contra o governo desde o início do levante, seis meses atrás.
No último mês, a cidade registrou confrontos quase diários entre tropas sírias e desertores. Mohammed Saleh, um opositor de Homs, disse que a morte de Khalil nesta quarta-feira é parte de uma série de assassinatos de acadêmicos sírios.
Elas incluem Hassan Eid, chefe de cirurgia torácica do hospital de Homs, que cuidou de sírios feridos nos últimos meses. Também foram mortos a tiros os professores Nael Dakhil, de 54 anos, e Mohammed Aqeel, de 49, que foram assassinados por disparos que atingiram seu carro no bairro de Ghouta.
As vítimas têm diferentes origens religiosas - xiitas, alawitas e cristãos - e não está claro se os assassinatos têm razões sectárias, mas nenhum dos mortos era sunita, afirmou Saleh. Segundo ele, não está claro quem está por trás dos assassinatos. Saleh lembra que há vários homens armados circulando por Homs e que a situação é tensa.