Jornal Estado de Minas

Regime sírio e oposição trocam acusações sobre morte de cientistas

AFP
As autoridades e os opositores sírios trocaram acusações nesta quarta-feira sobre a responsabilidade pelo assassinato de vários cientistas na cidade de Homs.
De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), o engenheiro nuclear Aus Abdel Karim Jalil foi assassinado por desconhecidos nesta quarta-feira em Homs, cidade que fica 160 km ao norte de Damasco.

A agência oficial Sana informou que o engenheiro, que era professor na Universidade Al-Baas, "foi morto com um tiro na cabeça por um grupo terrorista quando sua mulher o levava ao hospital".

No domingo, um cirurgião do hospital geral de Homs, Hassan Eid, foi assassinado com vários tiros quando tentava entrar em seu carro. Na segunda-feira, um auxiliar do diretor da Faculdade de Arquitetura da Universidade Al-Baas, Mohamed Ali Aqil, e o diretor da Escola Militar de Petroquímica, general Nael DAjilo, foram assassinados, segundo o OSDH.

As autoridades atribuíram a responsabilidade dos assassinatos a "terroristas", enquanto a Al-Ghad, uma aliança de militantes da oposição, acusou o governo de ter matado personalidades científicas, em uma tentativa de repetir o cenário dos assassinatos que foram cometidos na Síria nos anos 80.