Depois de cumprir com todos os passos exigidos pela organização internacional, o Senacsa pedirá à OIE que restrinja o foco de aftosa de tal maneira que o restante do país recupere o status sanitário como "país livre de aftosa com vacinação", declaração prévia para a reabertura dos mercados internacionais.
Na última semana, Brasil, Argentina e Uruguai reforçaram sua vigilância sanitária após o surgimento de um foco de febre aftosa no Paraguai, provocando a imediata suspensão das exportações de carne bovina paraguaia.
As autoridades brasileiras reforçaram a prevenção e a vigilância contra a febre aftosa na fronteira com o Paraguai, com a adoção de controles agropecuários, barreiras e identificação de propriedades de maior risco, informou o Ministério da Agricultura.
O Brasil, que pretende ter todo seu território certificado como livre de febre aftosa com vacinação até 2013, ofereceu assistência ao Paraguai "nas medidas de erradicação imediata" da febre aftosa. Já a Argentina "declarou o estado de alerta sanitário" em razão do foco de aftosa registrado no departamento paraguaio de San Pedro, 400 km a nordeste de Assunção. "Está suspensa, de forma preventiva, a entrada na Argentina, tanto para importação como para trânsito, de qualquer mercadoria procedente do Paraguai passível de transmitir a aftosa".
O Uruguai suspendeu o "trânsito e a entrada de animais obviamente suscetíveis de aftosa, além de produtos, subprodutos, mercadorias e rações que possam transmitir o vírus", revelou o departamento de Saúde Animal do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca.