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Estado de Minas

Brasil prefere o Rafale, mas não pode comprar, diz fonte do governo francês


postado em 22/09/2011 12:24

O Brasil afirmou à França que é "incapaz de se comprometer com a compra de aviões de guerra, qualquer um que seja", mas confirmou que se precisasse escolher, o favorecido seria o Rafale.

Este lembrete foi feito durante uma reunião entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente francês Nicolas Sarkozy, na Assembleia Geral das Nações Unidas, informou uma fonte do Palácio do Eliseu.

Na reunião, Dilma repetiu que o Brasil "não está em condições de se comprometer com a compra de aviões de guerra". A Presidência francesa acrescentou que a presidente brasileira confirmou que, caso a situação mude e essa escolha tenha que ser feita, será em favor do Rafale, o avião de combate da Dassault Aviation.

A empresa ainda não conseguiu exportar seu avião de guerra polivalente.

O Rafale é um dos três modelos supersônicos que disputam o Programa F-X2, pelo qual o governo brasileiro irá comprar 36 caças para substituir a atual frota da FAB (Força Aérea Brasileira) a partir de 2016.

Os outros dois modelos presentes na licitação do governo são o americano F-18 E/F, da Boeing, e o sueco Gripen NG, da Saab. O contrato para a venda dos caças pode chegar a R$ 6,7 bilhões.

Dos três concorrentes ao F-X2, o Rafale foi o único que ofereceu proposta de transferência de tecnologia irrestrita ao Brasil e às empresas envolvidas na fabricação, por meio de projetos de offsets (cooperação).

A licitação para a compra das aeronaves foi aberta no governo Lula. Na época, o ex-presidente afirmou ter preferência pelo modelo francês por conta da possibilidade de transferência de tecnologia.


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