"Quanto mais cedo o mal de Alzheimer for identificado, mais tempo o paciente manterá suas funções cognitivas preservadas", explica Nitrini, também coordenador do Centro de Referência em Distúrbios Cognitivos do HC (Ceredic), de acordo com texto de divulgação.
O Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que causa a morte gradual dos neurônios, provoca perda de memória e de outras funções cognitivas, como raciocínio, juízo crítico, orientação e outras. No início, a pessoa apresenta pequenos lapsos de memória alterações de comportamento, desorientação espacial e dificuldades em realizar tarefas corriqueiras, como se alimentar ou se vestir. Nos estágios mais avançados, não reconhece os familiares e nem os amigos. Com o tempo, perde a identidade e tornar-se dependente.
A assistência deve obedecer cada fase da evolução do processo demencial para melhoria dos sintomas, explica Nitrini, uma vez que não há tratamento capaz de impedir ou curar a doença. Nas fases iniciais e intermediárias predominam-se as técnicas de reabilitação, as táticas de readaptação e os psicofármacos. Na fase avançada, o tratamento é voltado a co-morbidades, comuns em pacientes com afecções crônicas debilitantes e aos cuidados de enfermagem.