Em Penn Station, uma das estações de Nova York, no centro de Manhattan, vários veículos da polícia e agentes, ao lado de cães farejadores, vigiavam as entradas, as saídas e o interior da gare. "Estou contente de vê-los", declarou Martha Layman, 60 anos, recém-chegada da Flórida, com duas grandes valises, para um final de semana prolongado em Nova York. "Acabo de atravessar o Hudson Tunnel, e sinto-me em segurança", acrescentou.
O chefe de polícia de Nova York, Raymond Kelly, precisou na sexta-feira que postos de controle foram colocados em prática em "vários locais de Manhattan, mas não apenas lá"; as revistas de pessoas serão feitas no metrô, e a polícia vai patrulhar as ruas e os trens com cães especialmente treinados na detecção de explosivos.
A oeste do Central Park, medidas de segurança serão também reforçadas em torno do Lincoln Center, onde se realiza a semana da moda, desde quinta-feira. Todos os cartões de identificação serão sistematicamente verificados na entrada, com veículos da polícia estacionados perto.
Francesca Raimond, que gosta de pegar sol perto da fonte central admite que está "um pouco preocupada". Ela se lembra do desabamento da segunda torre do World Trade Center, que viu de sua casa, em 2001. "Eles estão muito atentos e isso é bom". "Claro, estou um pouco tensa", admite. Mas não mudará seus planos para o dia 11, quando deve viajar para se encontrar com a família.
Leah Brewer, 23 anos, assistente de fotografia do Texas é uma das raras pessoas distantes das informações: mergulhada num livro, ela sorri ao saber do policiamento. "Não tenho nenhuma preocupação" disse, retomando, em seguida, a leitura.