Breves confrontos opuseram manifestantes e policiais quando aqueles começaram a lançar pedras e garrafas de água. Alguns membros das forças de ordem jogaram os objetos de volta.
Essa manifestação, que seguiu o "iftar" (comida de ruptura do jejum do Ramadã), ocorreu em resposta a um grande protesto de islamitas nesta mesma praça em 29 de julho. Os manifestantes pedem um Estado "civil" não religioso.
Cerca de 30 grupos convocaram a manifestação desta sexta-feira "por amor ao Egito", mas a maioria decidiu adiá-la para 19 de agosto para "se preparar melhor", segundo a imprensa local.
Poucas horas antes, o marechal Hussein Tantawi, chefe do Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA) que dirige o país desde a demissão em 11 de fevereiro do presidente Hosni Mubarak, passou as tropas de segurança em revista na praça, segundo a agência oficial Mena.