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Ex-funcionários acusam James Murdoch de mentir ao Parlamento


postado em 22/07/2011 09:22

 James Murdoch, número três do grupo, assegurou esta semana ante o Parlamento que não havia visto um e-mail interno que sugeria que as escutas ilegais do tabloide News of the World haviam se tornado uma prática bastante corrente(foto: AFP PHOTO/PARBUL )
James Murdoch, número três do grupo, assegurou esta semana ante o Parlamento que não havia visto um e-mail interno que sugeria que as escutas ilegais do tabloide News of the World haviam se tornado uma prática bastante corrente (foto: AFP PHOTO/PARBUL )


A pressão sobre o império de Rupert Murdoch prosseguia nesta sexta-feira, depois que seu filho, James, foi acusado por ex-funcionários de ter mentido ante a comissão do Parlamento britânico que investiga o escândalo das escutas ilegais.

Colin Myler, um ex-diretor do jornal, e Tom Crone, que se demitiu na semana passada como diretor legal da facção britânica do grupo News International, do império de Murdoch, publicaram uma declaração na qual asseguram que mostraram esta mensagem a James Murdoch antes que ele autorizasse uma indenização às vítimas das escutas. Receoso das acusações de que teria pagado às vítimas para mantê-las caladas, James Murdoch afirmou em uma declaração: "Mantenho meu testemunho no Seleto Comitê".

O escândalo se estende como rastro de pólvora. Depois que o escândalo levou Murdoch a fechar o tabloide News of the World, vazou que a polícia pediu ao Birô da Comissão de Informação, o órgão regulador britânico, relatórios que mostram o uso de detetives privados por outros jornais.

Os informes ressaltam que 300 jornalistas pertencentes a 31 publicações diferentes solicitaram cerca de 4 mil vezes detetives particulares para conseguir informações confidenciais, a maioria delas obtidas ilegalmente, segundo informou a BBC. "As informações foram entregues à polícia há três meses", confirmou à AFP um porta-voz da Comissão. A Scotland Yard, que reabriu a investigação sobre as escutas telefônicas no início do ano, não comentou estas informações.

O Daily Mail, o Sunday People e o Daily Mirror são os três tabloides que teriam recorrido mais frequentemente a detetives, segundo a BBC. Nenhum dos três reagiu ainda a estas informações.

A investigação se concentrou até agora no News of the World (NotW), um tabloide suspeito de ter efetuado cerca de 4 mil escutas nos anos 2000.


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