A tempestade tropical Adrian ganhou força nesta quarta-feira e se transformou no primeiro furacão da temporada, no Pacífico, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami. Às 20H00 local (21H00 Brasília), Adrian estava 425 km a sudoeste da cidade mexicana de Acapulco e a 450 km de Zihuatanejo, ambas no México. Com ventos firmes de 120 km por hora, Adrian se deslocava na direção noroeste, a 15 km por hora. Uma tormenta passa à categoria de furacão quando seus ventos atingem 119 km/hora.
O governo mexicano já ativou o alerta de tempestade para sua costa turística, de Acapulco a Punta San Telmo (Michoacán), informou o NHC. As últimas previsões mostram que a temporada de furacões do leste do Pacífico, que começou no dia primeiro de junho, provavelmente terá nove tempestades e cinco furacões, com 70% de chances de ser uma temporada mais fraca do que o normal, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), que supervisiona o NHC.
No Atlântico, no entanto, a NOAA prevê um aumento nas ameaças de furacões aos Estados Unidos e aos países do Caribe. Deve haver entre 12 e 18 prováveis tormentas tropicais e dessas, entre seis e 10 podem se transformar em furacões.
Ao longo do sudeste dos Estados Unidos, que escapou da fúria dos furacões em 2010, cerca de 37 milhões de pessoas - entre o Golfo do Texas e a Carolina do Norte - estão sobre risco de furacões de grande alcance.
Segundo um estudo realizado em abril por especialistas da Universidade do Estado do Colorado, as possibilidades de que um grande furacão golpeie a costa do sul dos Estados Unidos este ano chegam a 72%, muita acima da média de 52%.