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Estado de Minas

ONU questiona transparência das eleições legislativas no Haiti


postado em 22/04/2011 17:03 / atualizado em 22/04/2011 17:41

O presidente da ilha, Michel Martelly, pediu investigação em 17 circunscrições eleitorais (foto: REUTERS/IMF/Michael Spilotro/Handout - 19/04/11)
O presidente da ilha, Michel Martelly, pediu investigação em 17 circunscrições eleitorais (foto: REUTERS/IMF/Michael Spilotro/Handout - 19/04/11)
PORTO PRÍNCIPE, 22 Abr 2011 - As Nações Unidas e os principais contribuintes de fundos para auxiliar o Haiti - Brasil, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França e União Europeia - manifestaram nesta sexta-feira "sérias dúvidas" sobre os resultados das eleições legislativas na ilha e pediram transparência.

Ao cumprimentar o novo presidente haitiano, Michel Martelly, os principais contribuintes assinalaram em um comunicado comum enviado à AFP que "os resultados definitivos suscitam sérias duvidas sobre a transparência e a legitimidade do processo" e apontam para o favorecimento do atual partido no poder, o Inité, do presidente em final de mandato René Preval.

Na quinta-feira, Martelly pediu uma investigação independente sobre 17 circunscrições eleitorais da ilha, cujos resultados definitivos sobre as eleições legislativas, publicados na quarta-feira, contrariam as apurações preliminares.

No mesmo dia, diplomatas denunciaram a interferência do partido Inité na contagem dos votos para garantir a maioria no Parlamento e "manter sob controle" o novo presidente.

"Pedimos a todos os atores políticos no Haiti e a seus partidários que mantenham a calma e utilizem as vias pacíficas para resolver a situação", destaca o comunicado dos principais países contribuintes.

O departamento americano de Estado emitiu um comunicado à parte pedindo às autoridades eleitorais haitianas que expliquem a mudança de resultados em 18 circunscrições.

"Depois de revisar os resultados e os materiais fornecidos pelo Conselho Eleitoral Provisório (CEP), pelas Nações Unidas e por observadores internacionais, não temos nenhuma explicação para as mudanças dos resultados finais em 18 circunscrições, que com exceção de dois casos, beneficiaram o partido oficial".


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