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Estado de Minas

Tsnumani chega com ondas menores e tranquiliza a América Latina


postado em 12/03/2011 16:39

Os países da América Latina banhados pelo oceano Pacífico respiraram aliviados este sábado, depois que o tsunami, provocado por um terremoto de 8,9 graus de magnitude que sacudiu o Japão chegou ao seu litoral com ondas menores e sem causar grandes danos, permitindo suspender o alerta regional.

A maior parte de países costeiros tomaram precauções e decretaram a evacuação de suas populações em risco, exercício que demonstrou a capacidade da região de se proteger ante emergências deste tipo e que evitou perdas maiores. O governo do Chile suspendeu o alerta em todo o seu território e autorizou a volta de toda a população à suas casas, depois de passar a noite abrigada em zonas elevadas.

O presidente chileno, Sebastián Piñera, visitou as localidades do sul que foram mais afetadas pelas ondas que chegaram na madrugada de sábado, como Dichato. Nesta localidade, 400 km ao sul de Santiago, o mar avançou 100 metros e na ilha de Chiloé foi verificada uma variação do mar de 8 metros, deixando 10 embarcações menores danificadas e outras 20 à deriva, segundo informe do Escritório Nacional de Emergências (Onemi).

No Peru, as fortes ondas que chegam ao distrito costeiro de San Andrés, província de Pisco, região de Ica (sul), deixou pelo menos 200 desabrigados e 300 casas afetadas, segundo autoridades locais. A direção de Hidrografia do Peru suspendeu o alerta de tsunami em toda a costa peruana, embora lembre que nos próximos dias podem ser registradas ondas anômalas, segundo um comunicado.

No Equador, onde na sexta-feira o governo ordenou a evacuação de quase 243 mil pessoas de sua costa do Pacífico, o presidente Rafael Correa suspendeu o estado de exceção este sábado, após reportar "danos mínimos" na província insular de Galápagos e em sua zona costeira.

Precisamente em Galápagos, 1 mil quilômetros a oeste da costa equatoriana, foram registrados danos menores e inundações em áreas urbanas. A estatal Petroecuador informou ter retomado este sábado as exportações de petróleo e importações de combustível, suspensas preventivamente.

Na Colômbia, o alerta de tsunami e a restrição a banhistas e saída de barcos pesqueiros foram suspensos às 22h50 locais (00h50 de Brasília), pois as ondas que chegaram à costa não superaram os 50 cm de altura, informou a diretora de Atenção de Desastres do governo, Amanda Pulido.

Mais ao norte, o México foi o primeiro país latino-americano a receber as primeiras onduções provocadas pelo tsunami no Japão, com ondas de 20 a 70 cm, sem causar danos materiais ou vítimas, segundo informes da secretaria de governo.

O governo mexicano suspendeu o alerta de tsunami, declarado na sexta-feira, após determinar que a elevação do nível do mar provocou "algumas situações pouco comuns, mas que não representaram nenhuma ameaça para a população, seus bens e a infraestrutura". Tampouco houve episódios significativos no litoral dos países centro-americanos, que suspenderam o estado de alerta de um eventual tsunami e retomaram a normalidade.


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