Conflito na Líbia já configura guerra civil, diz Cruz Vermelha
Há informações de que as forças leais ao governo de Muammar Khadafi intensificaram os ataques às áreas ocupadas pela oposição. Novos ataques a bombas e mísseis ocorreram perto do complexo petroquímico de Ras Lanuf e da cidade de Brega.
O chefe da missão da Cruz Vermelha em Benghazi, Simon Brookes, disse que está preocupado com a falta de acesso da organização ao oeste do país, onde várias áreas permanecem sob controle do regime ou são palco de intensos combates.
"Não temos acesso ao Oeste e precisamos ter. Estou falando de Zawiya, de Misrata, de Trípoli. Achamos que há um conflito armado aqui, e é por isso que a Cruz Vermelha precisa ter acesso a ambas as regiões", disse Brookes.
Organizações não-governamentais informam que mais de mil pessoas morreram desde o início dos confrontos, em 15 de fevereiro. Cerca de 212 mil pessoas - a maioria trabalhadores imigrantes - deixaram o país.