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Estado de Minas

Atentado deixa 20 mortos no Paquistão


postado em 08/03/2011 11:05

Pelo menos 20 pessoas morreram e 127 ficaram feridas nesta terça-feira, em um atentado com carro-bomba que provocou uma série de explosões em um posto de gasolina na região central do Paquistão, país afetado há três anos por uma onda de ataques dos talibãs aliados da Al-Qaeda. O balanço foi anunciado por Aftab Sheema, chefe de polícia de Faisalabad, cidade onde aconteceu o atentado.

"Tememos que o balanço seja ainda maior, porque alguns feridos estão em situação crítica", declarou. A explosão aconteceu perto do depósito de GPL (Gás de Petróleo Liquefeito) de um posto de gasolina.

O posto ficava perto de um edifício de escritórios do governo central e de "agências sensíveis" do Estado, segundo Sheema. "Agências sensíveis" designam em geral os poderosos serviços secretos.

Os canais de televisão exibiram imagens do posto e de vários prédios ao redor completamente destruídos pela explosão. Socorristas e pedestres tentavam retirar as vítimas dos escombros.

"Ainda há pessoas presas nos escombros, estamos utilizando gruas e outras máquinas para retirá-las", declarou Geo Tahir Husain, chefe da administração do município. O Paquistão enfrenta uma onda sem precedente de atentados, essencialmente cometidos por homens-bomba dos talibãs aliados da Al-Qaeda, que deixaram mais de 4 mil mortos em três anos e meio.

Em 2007, os talibãs e outros grupos extremistas aliados decretaram, assim como Osama Bin Laden, a jihad (guerra santa) contra Islamabad por seu apoio à "guerra contra o terrorismo" praticada desde o fim de 2001 por Washington. Os atentados geralmente têm como alvo as forças de segurança - exército, polícia, serviços secretos -, mas nos últimos meses passaram a apontar cada vez mais contra alvos civis.

Na sexta-feira passada, durante a grande oração, 11 pessoas morreram em um atentado em uma mesquita de Nowshera (noroeste), perto das zonas tribais na fronteira com o Afeganistão, reduto do Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP), que se uniu à Al-Qaeda em 2007.

O TTP alega que os atentados contra as forças de segurança são uma represália às ofensivas do exército e aos disparos quase diários de mísseis contra os dirigentes da Al-Qaeda e os talibãs paquistaneses e afegãos por aviões teleguiados da CIA nas zonas tribais.


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