Mas persistem muitas questões sobre a direção da guerra contra as drogas. A Colômbia, onde 90% da cocaína destinada aos EUA é produzida, teme ser prejudicada pelas preocupações com direitos humanos quando Barack Obama assumir a presidência. “Se os EUA nos tirarem esses recursos, o que vamos fazer? De onde eles virão?” perguntou o ex-presidente colombiano Andrés Pastrana numa entrevista à Associated Press. Ele trabalhou com o então presidente americano Bill Clinton para lançar o Plano Colômbia, que consumiu mais de US$ 6 bilhões de ajuda americana desde 2000 para combater o narcotráfico e os rebeldes.
Preocupações similares surgiram no México quando os democratas no Congresso hesitaram antes de aprovar a Iniciativa Mérida e tentaram impor restrições sobre direitos humanos. Mas, com o início da liberação do dinheiro, o México está confiante de que o governo Obama continuará comprometido com o programa e qualquer preocupação com direitos humanos poderá ser solucionada disse Carlos Rico, subsecretário para assuntos norte-americanos do México.