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Estado de Minas

Chávez critica Obama por declaração sobre o Irã


postado em 25/11/2008 08:25 / atualizado em 08/01/2010 04:00

O presidente venezuelano Hugo Chávez caracterizou como 'derespeitosa' uma declaração sobre o Irã feita pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, a quem também pediu para retirar as tropas do Iraque e levantar o bloqueio contra Cuba. "O presidente Mahmud Ahmadinejad mandou uma carta para ele. A resposta não foi boa, foi desrespeitosa, Obama não foi capaz de fugir do clichê e falou parecido com (George W.) Bush. São sinais muito ruins", afirmou Chávez.

No início de novembro, Ahmadinejad enviou uma carta de felicitações a Obama por sua vitória nas eleições. Em sua primeira coletiva, o sucessor de Bush declarou que "a fabricação de armas nucleares por parte do Irã é inaceitável". Chávez informou ainda que visitará em breve o Irã para se reunir com Ahmadinejad, sem precisar data ou detalhes da agenda.

"Devo ir o mais breve possível. Tenho uma dívida com o irmão presidente Ahmadinejad", afirmou Chávez. Ele também mencionou uma eventual retirada das tropas americanas do Iraque. "Essa será uma prova para saber a que veio Obama. Tomara respeitem suas boas intenções, algumas das quais eu soube, como, por exemplo, acabar com a prisão de Guantánamo".

Chávez pediu ainda que cumpra com a promessa de Washington de desmantelar sua base militar no Equador, que retire os corpos de inteligência da Venezuela, Bolívia, Equador, Nicarágua, e América Central. Chávez expressou seu desejo de que Obama "se cerque de bons assessores, que honre sua cor, sua origem, e se recorde de onde vem". "Sua esposa é negra. Que lindas filhas ele tem! Que olhe para elas todos os dias e que ouça a batida de seu coração", afirmou. "Tomara que não matem Obama, mas esse maquinário assassino é capaz de qualquer coisa", arrematou.

A respeito de política nacional, afirmou que o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e "os setores populares" avaliarão se em 2009 apresentão uma proposta de emenda constitucional para aprovar a reeleição presidenciais por tempo indefinido.

"É um direito do povo. Não vou propor nenhuma outra reforma. A mim restam, a partir de 2 de fevereiro próximo, quatro anos de governo. Se Deus quiser, e a Virgem, e se tiver boa saúde, vou acelerar a marcha desses quatro anos para cumprir com o projeto socialista bolivariano".


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