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Estado de Minas

Grande Muralha desafia resistência


postado em 18/11/2008 09:34 / atualizado em 08/01/2010 04:02

Pequim – Ir à China e não percorrer pelo menos uma parte da Grande Muralha, uma das sete maravilhas do mundo e Patrimônio Mundial da Unesco, é o mesmo que não ter visitado o país. Isso é o que dizem os chineses. E, querem saber de uma coisa? É uma grande verdade, pois a visita é simplesmente fantástica.

Com cerca de 6,5 mil quilômetros de extensão, entre Shanhaiguan e o Deserto de Gobi, na verdade a Muralha é composta de várias, construídas desde 200 a.C por várias dinastias ao longo de dois milênios. A construção como hoje a conhecemos terminou na era da dinastia Ming (1368-1644), quando ela se tornou a maior estrutura militar do mundo.

Grande parte da obra, que tem torres e portas de vigilância, está próxima de Pequim e é nesta região que estão os dois pontos mais procurados: Badaling e Mutianyu. O primeiro está a 40 quilômetros da cidade e o segundo a 60. Mas grande parte dessa viagem é feita praticamente dentro da capital.

Mutianyu tem os melhores atrativos, pois é onde termina a muralha. O passeio é bem mais interessante do que se possa imaginar, pois a viagem inclui a subida até o topo da construção num teleférico e a volta é num trenó, encaixado numa trilha de alumínio, como um tobogã. Pela jornada, com direito ao transporte de subida e descida, pagam-se cerca de 100 yuanes (R$ 34,13), mas isso, já se está na muralha. A viagem até lá, de táxi, custa 600 yuanes (R$ 204,83), mas é possível encontrar vagas em vans de turistas, em que se pagam também até 100 yuanes pela ida e volta, desde que o transporte complete a lotação.

Uma vez na muralha, é preciso estar com roupas leves e levar muita água potável, pois o calor é forte e a caminhada dificílima. São muitas as subidas e descidas, feitas em degraus nada uniformes. Alguns são tão curtos que cabem apenas a ponta dos pés. Outros, muito baixos ou muito altos. A altura média dos paredões e de 7,5m e há trechos bastante íngremes.

No caminho encontram-se dezenas de ambulantes vendendo chá, cerveja, água e refrigerante. Aliás, a Coca-Cola já é, para os chineses, como se fosse uma bebida local. Pode-se encontrar também comida industrializada em embalagens lacradas, o que é bastante confiável.


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