Grande parte da obra, que tem torres e portas de vigilância, está próxima de Pequim e é nesta região que estão os dois pontos mais procurados: Badaling e Mutianyu. O primeiro está a 40 quilômetros da cidade e o segundo a 60. Mas grande parte dessa viagem é feita praticamente dentro da capital.
Mutianyu tem os melhores atrativos, pois é onde termina a muralha. O passeio é bem mais interessante do que se possa imaginar, pois a viagem inclui a subida até o topo da construção num teleférico e a volta é num trenó, encaixado numa trilha de alumínio, como um tobogã. Pela jornada, com direito ao transporte de subida e descida, pagam-se cerca de 100 yuanes (R$ 34,13), mas isso, já se está na muralha. A viagem até lá, de táxi, custa 600 yuanes (R$ 204,83), mas é possível encontrar vagas em vans de turistas, em que se pagam também até 100 yuanes pela ida e volta, desde que o transporte complete a lotação.
Uma vez na muralha, é preciso estar com roupas leves e levar muita água potável, pois o calor é forte e a caminhada dificílima. São muitas as subidas e descidas, feitas em degraus nada uniformes. Alguns são tão curtos que cabem apenas a ponta dos pés. Outros, muito baixos ou muito altos. A altura média dos paredões e de 7,5m e há trechos bastante íngremes.
No caminho encontram-se dezenas de ambulantes vendendo chá, cerveja, água e refrigerante. Aliás, a Coca-Cola já é, para os chineses, como se fosse uma bebida local. Pode-se encontrar também comida industrializada em embalagens lacradas, o que é bastante confiável.