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Estado de Minas

Jovens chineses abraçam sonho olímpico da paz


postado em 18/11/2008 09:28 / atualizado em 08/01/2010 04:02

Pequim – Desde que foram iniciadas as construções das novas instalações olímpicas, as mais espetaculares no Parque Olímpico e em suas proximidades, surgiu, na verdade, uma nova Pequim, totalmente diferente da antiga, com seus prédios históricos e os hutongs (que seriam, para nós brasileiros, as pequenas favelas) espalhados em vários pontos da cidade.

No Parque Olímpico estão as duas construções mais espetaculares, o Ninho do Pássaro, o estádio olímpico, que abriga duas modalidades esportivas, o futebol e o atletismo, uma construção toda em aço, e o vizinho Cubo D'Água, a piscina mais espetacular do mundo.

Mas não é só isso. Espalhadas pelo parque há um grande número de esculturas, que mostram o novo pensamento chinês, que cultua, principalmente o amor e a paz. Já não existem esculturas de monstros absurdos, idéia que parece estar definitivamente sepultada com os antigos reis e rainhas. O que se vê são símbolos do mundo moderno, em especial o homem e a mulher, e cultos à natureza.

É também nesse espaço que estão outras três arenas multiuso, que podem abrigar não só competições esportivas – podem ser montadas quadras, trampolins, tatames para as mais diversas modalidades –, mas também qualquer outro tipo de evento, até mesmo feiras.

Junto ao Parque Olímpico estão algumas outras construções espetaculares, como o único hotel sete estrelas da China, Pangu, cuja diária está em torno dos US$ 3 mil, dependendo da suíte. Do lado de fora do prédio foi montado um enorme telão, que ocupa 10 andares, e permitiu, durante os Jogos Olímpicos, que várias competições fossem acompanhadas.

A construção é espetacular, cheia de curvas, que escapam da linha convencional de um prédio.

Há, ali, muitos lotes vagos, que seriam, de acordo com o projeto da Nova Pequim, como é chamado, destinado a outras construções espetaculares. Como é também o prédio da televisão estatal chinesa com duas colunas que sustentam uma espécie de régua T, suspensa entre as duas torres. Enfim, a arquitetura da nova China deixa claro que muita coisa está mudando por lá.

Estudantes

Não só na arquitetura mas também nos costumes, é forte a expectativa de grandes mudanças na China. Quem as implementaria seria a nova geração, da qual grande parte, e a maioria estudantes, trabalhou como voluntária nos Jogos Olímpicos e teve forte contato com a cultura de outros países.

Os cinco yuanes diários que os voluntários receberam pelo trabalho durante os Jogos foram remetidos diretamente à escola em que estudam.. Na China, o governo garante os primeiros quatro anos do ensino fundamental. Depois o estudo tem que ser pago pela família e, não raro, a juventude chinesa trabalha durante as férias para fazer face às mensalidades escolares.

Muitos estudantes têm a oportunidade de fazer intercâmbio no Brasil, desde que a família pague as despesas de viagem e os estudos. Nos Jogos Olímpicos, muitas chinesas que já estiveram no Brasil trabalharam para emissoras de televisão e os homens, como motoristas.


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