"As histórias dessas pessoas são uma lembrança urgente de que estamos enfrentando o maior desafio de nosso tempo. Teremos que agir com rapidez para solucionar isso".
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Obama defende segundo pacote de estímulo à economia
"Não vai ser fácil sair sozinhos do buraco onde nos metemos. Mas os Estados Unidos são um país forte e resistente. Sei que conseguiremos se deixarmos o sectarismo e a política de lado e trabalhar juntos como uma nação", afirmou.
Além disso, Obama disse que considera "uma grande prioridade" que sua equipe de transição "trabalhe em mais opções de políticas para ajudar a indústria automobilística a se ajustar" à redução da demanda causada pela crise econômica. "Decidi que a equipe de transição terá de trabalhar sobre novas medidas para ajudar a indústria de automóveis a se adaptar" à queda na demanda.
"A indústria automotora é a coluna vertebral da indústria americana e tem um papel fundamental em nossa tentativa de reduzir nossa dependência do petróleo estrangeiro", acrescentou. Obama disse esperar que o "governo faça todo o possível para acelerar (a distribuição) a ajuda para a renovação dessa indústria já adotada pelo Congresso".
No início de setembro, o Congresso aprovou uma partida de 25 bilhões de dólares em empréstimos com juros baixos para que a indústria americana produza modelos mais econômicos e ecológicos.
O presidente eleito revelou ainda que um novo pacote de estímulo à economia americana será considerado alta prioridade para sua administração. "Uma coisa que posso dizer com certeza é que nós precisaremos estudar um pacote de estímulo, que deve ser aprovado antes ou logo após o início do governo", destacou.
Perguntado sobre o que faria se o Congresso não aprovasse o pacote antes de sua chegada à Casa Branca, em 20 de janeiro, Obama respondeu que "gostaria de ver um pacote de estímulo antes cedo do que tarde. Se isso não for feito em uma sessão do Congresso, será a primeira coisa à qual me dedicarei como presidente dos Estados Unidos".