Jornal Estado de Minas

Estátuas e esculturas espalhadas contam a história de BH e de Minas Gerais

O Monumento à Civilização Mineira fica na Praça da Estação - Foto: Izabella Dutra/EM/D.A Press
Felipe Laranjeira tem 12 anos e mora em Nova Lima, na Grande BH. Um dos seus programas prediletos é passear nas praças e parques da capital. “Gosto muito de BH e sempre peço aos meus pais para a gente visitar o Parque Municipal e a Praça da Liberdade. O Parque das Mangabeiras também é muito legal.”

Ele tirou a foto acima, de uma escultura que fica na Praça da Liberdade, em um dos seus passeios e mandou para o Guri, contando que uma das coisas que mais chamam a sua atenção na cidade são as estátuas e esculturas. “Elas são muito bonitas. As grandes, as pequenas, as pretas e as cinzas. Sempre fico pensando como eram aquelas pessoas.”

Realmente, a cidade abriga vários desses monumentos. Basta andar um pouquinho pelas ruas para encontrar uma estátua.

Elas são parte da cultura da cidade. A Praça da Liberdade abriga um dos conjuntos mais famosos de BH: o Encontro marcado. As estátuas foram feitas em bronze, pelo artista plástico Léo Santana, e reproduzem o tamanho real dos escritores Fernando Sabino, Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos. Inaugurado em 2005, o monumento está na entrada da Biblioteca Pública Estadual Professor Luiz de Bessa.
Conjunto de estátuas do Encontro marcado fica na entrada da Biblioteca Pública - Foto: Vander Bras/PBH/Divulgação
Outra escultura bem conhecida é o Monumento à Civilização Mineira, que se encontra na Praça da Estação. A estátua foi feita em bronze e granito e inaugurada nos anos 1930. Erguida em homenagem aos heróis e mártires mineiros, foi criada pelo artista italiano Giulio Starace.
Esculturas feitas em homenagem aos quatro principais envolvidos na fundação de BH - Foto: Fernando Góes/Divulgação
O Parque Municipal é um museu a céu aberto. Entre as esculturas, estão os bustos do ex-prefeito Américo Renné Giannetti, que deu nome ao parque, do poeta Catullo da Paixão Cearense, do fundador da Sociedade de Concertos Sinfônicos, Carlos Vaz de Carvalho, do professor do Conservatório Mineiro de Música Flausino Rodrigues Vale e de Anita Garibaldi, considerada heroína da Guerra Farroupilha.

Lá também estão as esculturas dos quatro envolvidos na fundação de BH: o governador Augusto de Lima, que propôs a mudança da capital de Ouro Preto para BH ; Afonso Pena, que oficializou a construção da nova capital; Bias Fortes, governador que a inaugurou; e Aarão Reis, engenheiro construtor da cidade..